terça-feira, 30 de novembro de 2010
Meu Homem-menino
Esse texto foi feito para a pessoa que me completa e a quem eu daria a minha vida.
Se eu pudesse descrever
o amor que por ti eu sinto
nessa folha não caberia.
Apenas relembraria
a felicidade de niná-lo em meus braços
quando tão pequeno tu eras.
Quando penso em um grande amor
penso logo em seu rosto me olhando
suas mãozinhas estendidas
em minha direção.
Tão boa aquela sensação
de te proteger
te ensinar a viver
apresentar-lhe o mundo
e vê-lo crescer.
Quando penso em você
penso como surgiu
de um grande amor
que um dia existiu.
Você para mim
é vida, é todo meu ser
te daria o mundo
se possível fosse.
Se estivesse em minhas mãos
jamais sofreria
Nunca se decepcionaria
se eu pudesse escolher.
Como não é possível
te ensinei a viver.
Hoje olho para você
com orgulho de mim
por ter dado o amor
enorme, sem fim.
A cada dia que passa
lembro você pequenino
ainda um menino
sorrindo pra mim
e dizendo assim:
Mamãe, eu te amo,
daqui até aqui
dando voltas e voltas
infinitas vezes.
Menino tão lindo
nunca se esqueça
que você para mim
é meu tudo sem fim.
Te amo assim
Tão simples assim.
Um anjo?
Esse texto é para meu amigo-anjo Bruno, com todo o meu carinho e agradecimento.
Difícil explicar como ele surgiu.
Esse anjo do céu que, um dia
para mim sorriu.
Tem olhar de menino
atitudes de homem.
Nem sei bem o seu nome.
Seu rosto de perto
também nunca vi
só sei que pra mim.
Ele sempre sorri.
Às vezes me encontro
em grande solidão
O anjo aparece
em total conexão.
Ele tem o poder
de me fazer rir
e mesmo, sem querer
tem o dom de suprir
todo o vazio
que domina meu ser.
Esse anjo-menino
cujo nome nem sei
é um presente Divino
que um dia sonhei.
Traz consigo a calma
que sempre desejei ter.
Ele entende minh'alma
e mesmo sem perceber
me ajuda a vencer.
Esse anjo-menino
que conversa comigo
É um presente Divino
e também grande amigo.
Um anjo?
Talvez apenas um menino
Cujo rosto nunca vi
mas que me faz sentir
vontade de sorrir.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Reedificação
Num momento sublime de mudanças
minha vida se transforma,
se deforma, se esvazia
de certos conceitos
e também preconceitos.
Num momento sublime de mudanças
Posso ir por aqui
ou não caminhar
e no tempo, parar.
Posso ver a estrada
ou meus olhos
só podem ver
as tristes madrugadas que passei
sem perceber
a chorar.
Momento de reflexão
ou de reedificação...
Decomposição dos erros.
Substituindo por acertos.
Momento insano
vadio ou profano
ou momento de engano?
Momento em que a mente
apela com sofreguidão
por algum conselho
alguma direção.
Momento de mudanças
com ou sem esperanças.
Mudando de vida
ou até mesmo
o meu caminhar,
Viajando na estrada
que não sei onde vai dar.
Momento de medo
momento de glória
Momento de erros, mas também
de acertos.
Momento de reedificação?
Escolho um caminho
vou trilhar por essa estrada.
Pensar que,pelo menos
tentei mudar.
Mudar para melhor
ou para pior?
Jamais saberei
pois,nunca sonhei
com esse momento
de vida de pernas pro ar.
É chegado o momento
de caminhar.
Tentar de qualquer forma
encontrar o melhor caminho
que eu possa trilhar.
De mãos estendidas
Esse texto foi uma inspiração minha e do meu amigo Bruno(http://umbfeverdadeira.blogspot.com/)
Emoção quando vejo um velhinho
sem lar e sem pão.
Sentado na rua
de mãos estendidas
pedindo um tostão.
Pra qualquer um que passe
diante do velho sem dar atenção.
Emoção quando vejo um velhinho,sem pão.
Humilde, o pobre velhinho
implorando um pouco
de nossa atenção.
Vestido em farrapos
pedindo humilde,
apenas um pouco
de atenção.
Que emoção quando vejo
um velhinho sem pão.
E, os sem coração,
que olham pra ele
sem ter piedade.
Não dão atenção
ou estendem suas mãos
para aquele velhinho sem pão,
sentado no chão,
pedindo carinho
amor e atenção.
Sinais.
Texto inspirado em Firmando Um Ponto...
http://coisasdecasados.blogspot.com
Os sinais,às vezes, passam
despercebidos diante de nossos olhos
procuramos respostas e não encontramos
mas bastaria olhar um pequeno sinal
e teríamos a resposta para tantos tormentos.
E com um simples, prestar atenção
daríamos por encerrado
tanto lamento e tanta aflição
que nossas almas sofridas carregam há tempos.
Almas sofridas,muitas vezes, feridas
atormentadas por fantasmas da imaginação.
Apenas um olhar, uma simples atenção
a um sinal que diante dos olhos
por muitas vezes passeiam
e não enxergamos, pois, cegos somos
em nossa própria distração.
E o sofrimento se arrasta
devasta as almas, machuca e judia
por não prestar atenção
a um simples sinal
que diante dos olhos
não chama a atenção
mas que poderia
ser a resposta perfeita
para um sofrimento
que machuca e não respeita
a dor de um coração.
quero estar sempre atenta
ao menor sinal
que surja diante dos meus olhos
pois, estes sinais, que vem e vão
na esperança que um dia
alguém preste atenção
para que; com sabedoria
consiga ultrapassar as barreiras
e se livrar da cegueira
que tanto atrapalha
a nossa evolução.
domingo, 28 de novembro de 2010
Cigana.
Minha inspiração para esse texto:Povo Cigano - CIGANOS NA UMBANDA
http://umbfeverdadeira.blogspot.com/
Dançando, a menina faceira
ao lado de uma fogueira
é ela, a magia e pureza
a alma contente a bailar.
Sua saia rodopiando
ao lado de uma fogueira
vem linda e brejeira, a cigana
com sua luz, encantar.
Baila, baila cigana bonita
há magia em seu olhar
com seu laço vermelho de fita
e sua saia a rodopiar.
Cigana que dança a magia
que traz em suas mãos um punhal
vem trazer sua imensa energia
brindar a todos com sua alegria.
Se eu fosse essa linda cigana
meu sorriso te encantaria
faria quem sabe um encanto
e seus sonhos realizaria.
Baila, baila linda ciganinha
sua luz só me traz harmonia
realiza todos os meus desejos
me presenteie com sua alegria.
Um dia a cigana bonita
te acolherá com muito calor
confie em suas palavras
pois,te trará um lindo amor.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
O vento
Esse texto dedico para o meu amigo, um anjo chamado Bruno, pois ele me inspirou essas palavras.
O vento que bate em meu rosto
levando os meus pensamentos pra longe.
Talvez para um mundo de sonhos
ou, quem sabe,um mundo real.
O vento que ouço
uivando mansinho.
Chega a arrepiar
o meu corpo todinho.
o vento que traz
a brisa do mar
e o cheiro de sal.
O meu corpo sentindo
o respingar das águas
que tão mansamente me abraçam.
O vento de longe
batendo nas matas
trazendo o cheiro
do verde e das flores.
O vento que vai
o vento que vem.
O vento que atrai
e também detém.
O vento que bate
na minha janela
pode ser o vento
que traz liberdade
ou talvez aprisione.
O vento parece
com os meus pensamentos
que vão e vem
sem deixar nenhum rastro.
Vento que venta
que bate em meu rosto
e me leva além.
É a brisa do vento
que tira o tormento
e me faz sentir
tão bem.
Emoção x Razão
Dedico esse texto a minha maninha Karina Andrade, pois ela me deu a inspiração para que ele existisse.
Na vida, as emoções que afloram
em nossos corações
são lembranças talvez
de um passado que pode
nao ser tao distante
mas que mexe comigo
mexe com os meus pensamentos.
A lembrança de emoções que talvez
possam ter sido vividas
há muito tempo atrás.
Emoção não combina com a razão
pois, esta tem os pés fincados no chão.
E a emoção, quando brota no peito
traz o choro, a saudade,
o riso e a vontade
de sair por aí
gritando bem alto
para o mundo ouvir:
Eu quero sentir,chorar sem motivos
e ao mesmo tempo sorrir
de alegria, tristeza,ou talvez emoção
a alma que busca, desesperado acalanto
não quer parar para pensar na razão
quer apenas deixar
aflorar a emoção
e gritar com toda força
o que vai em seu coração.
Onde está a rosa?
Onde está a beleza
daquela rosa que um dia
eu narrei em verso e prosa?
Onde está a doçura
daquele olhar de ternura
que um dia me fez chorar?
Traga a rosa de volta pra mim
pois quero, em verso e prosa
enfeitar o meu jardim.
Olhe bem nos meus olhos
que choram de tanta tristeza
e imaginam em seus sonhos, tanta beleza.
A beleza daquela rosa
que um dia você trouxe
e eu narrei,
em verso e prosa.
Olhe bem nos meus olhos
eles choram de tanta tristeza
pois, se foi, a beleza.
Lembra daquela rosa
que um dia enfeitou meu jardim?
traga-a de volta pra mim.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Reencontrando a grande Guerreira
Distante da velha estrada
sentada em uma clareira
cansada da longa jornada
olhando para a cachoeira
procurava dentro de mim
a guerreira forte que um dia
travou batalhas sem fim
e venceu com sabedoria
onde estaria a senhora
que com tanta coragem e ousadia
andou por esse mundo afora
distribuindo energia
Essa guerreira tão forte
se escondeu dentro do meu ser
estou de cara com a morte
dela preciso para viver
olhei para a mata fechada
ouvi uma voz me dizer
busque na vida passada
a sua razão de viver
uma luz surgiu a minha frente
eu pude olhar sem temer
a guerreira que docemente
vinha para me dizer
eu sempre estive contigo
dentro de ti sempre estarei
e quando se deparar com o perigo
me chame que te atenderei
não tema nada na vida
pois ela trará surpresa
mas sempre encontrará uma saída
eu lutarei em tua defesa
a partir daquele momento
entendi que era tão forte
e que nenhum desapontamento
venceria a minha sorte
foi assim que a libertei
eu sou a grande guerreira
sou forte e jamais temerei
sou capaz de destruir qualquer barreira.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Coração é terra que ninguém vê
Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Sachei, mondei - nada colhi.
Nasceram espinhos
e nos espinhos me feri.
Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Cavei, plantei.
Na terra ingrata
nada criei.
Semeador da Parábola...
Lancei a boa semente
a gestos largos...
Aves do céu levaram.
Espinhos do chão cobriram.
O resto se perdeu
na terra dura
da ingratidão
Coração é terra que ninguém vê
- diz o ditado.
Plantei, reguei, nada deu, não.
Terra de lagedo, de pedregulho,
- teu coração. Bati na porta de um coração.
Bati. Bati. Nada escutei.
Casa vazia. Porta fechada,
foi que encontrei...
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Eparrei Iansã! Oraieieu Oxum!
Que Mamãe Iansã em sua infinita bondade
possa enviar sua ventania , raios e trovões
para que carreguem toda a maldade
maus pensamentos e todas as falsas ilusões.
Que eu possa desabrochar
Para a luz da felicidade
e também ultrapassar
todas as barreiras com amor e serenidade
Como Mãe Iansã quero ser uma guerreira
Me levantar com uma espada na mão
carregando sempre a sua bandeira
e cumprindo a minha missão
Sou filha de Oxum, deusa das cachoeiras
Menina-mulher , às vezes sensível
Admiro Iansã, a valente guerreira
com a sua força, mulher invencível
Com a força do vento, do raio e trovão
e a tranquilidade das águas da cachoeira
saio inteira dessa falsa prisão
Luto com fé venço toda barreira.
Eparrei Iansã! Oraieieu minha Mãe Oxum!
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Com o tempo...
Há muito o que escrever e ao mesmo tempo nada
quando a luz do sol aparecer novamente em minha janela
este é o tempo
o tempo de florescerem os campos
o tempo das flores se abrirem
o tempo de esquecer as mágoas
o tempo de seguir por um novo caminho.
É o tempo que o tempo passou
o tempo que não voltou
o tempo que deixou de ir.
Quando o sol bater novamente em minha janela
é um sinal de que o tempo chegou
O tempo de novas alegrias e talvez
novas preocupações
mas é chegada a hora
o tempo de não mais sofrer
o tempo de realizar
o tempo de sonhar
o tempo de sorrir.
É o tempo de viver!
Assinar:
Postagens (Atom)